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sexta-feira, maio 20, 2005 |
Star Wars Episode III - The Revenge of The Sith |
 Após uma curta pausa merecida no blog, voltei com a crítica ao filme mais esperado do ano. Bastante superior aos seus precedentes, episódios I e II, a vingança dos Sith tem tudo o que um amante de Star Wars pode querer. As lutas de sabres estão fantásticas, assim como todos os efeitos especiais topo de gama a que George Lucas tão bem nos habituou. Tudo é coreografado sem falhas, sem pormenores soltos, de um perfeccionismo incrível. E é essa perfeição, que Lucas pretendia obter, que sobressai para o ecrã. Tudo o resto agora faz sentido. O realizador aguentou as críticas aos dois primeiros episódios, apelidados de fracos e comerciais, seguro de que, não só faria as pazes com os seus fãs neste III episódio, como, provaria que eles eram necessários. Para além dos efeitos especiais, este episódio é uma história de aventuras empolgante, coerente, (não tão negra como se previa, mas ainda assim mais negra que as anteriores) e que lida de uma forma mais proxima com a natureza interior dos personagens. Em destaque temos o conflito de Anakin Skywalker, que começa a ceder ao lado negro e a desejar ser mais do que um mero Jedi, confundido e enganado acaba por não resistir e a ânsia pelo poder consome-o. Obi-Wan e Padme são também figuras de destaque, em especial as suas relações com Anakin. A tão esperada transformação de Anakin Skywalker em Darth Vader está fenomenal. O primeiro momento em que ouvimos Darth Vader respirar através da sua máscara provoca-nos arrepios. É o nascer de uma lenda, sentimos estar perante um grande acontecimento. E, se Hayden Christensen não parecia, à partida, uma boa escolha para encarnar este personagem, neste episódio III somos arrebatados pela sua interpretação. O seu sofrimento e toda a negritude que começa a rodeá-lo são visíveis através do seu olhar. Também Ewan McGregor e Natalie Portman estão visivelmente mais confortáveis e seguros dos seus personagens, aumentando as tensões que vão surgindo no desenrolar do filme. O que me parece que faltava aos dois episódios anteriores eram momentos clássicos, que tanto abundavam na primeira triologia. Mas neste eles existem, cenas e diálogos que vão ficar imortalizados na memória do cinema. É inesquecível, como já referi, o primeiro respirar de Darth Vader, em toda a sua plenitude, no seu fato metálico negro. Mas, para além disso, a frase de Darth Sidious " Execute Plan 66!" ou a de Padmé " Anakin, you're breaking my heart!" tornaram-se imediatamente um marco. São talvez estas pequenas pérolas que elevam Star Wars Episode III - The Revenge of the Sith a um estatuto superior aos filmes anteriores desta triologia. Já para não falar da emoção que é ouvir (e ver, ainda que em bebés) de novo Luke e Leia, dois dos maiores responsáveis pela loucura que se tornou a saga Star Wars. No geral este é um filme acima da média, o Star Wars que todos esperavam ver renascido, ainda que fique a faltar o toque de génio em alguns pontos, como no fim de Padme. A minha classificação é de 8,9999/10 Etiquetas: Criticas |
posted by not_alone @ 13:00  |
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Haute Tension |

E se os filmes de terror conseguissem ser realmente assustadores como eram há uns anos atrás? Haute Tension está lá muito perto.
Este filme mete realmente muito medo, todas as cenas são como um grande suster de respiração, chega a custar controlar a respiração de tão forte que o nosso coração bate. O medo invade-nos e pensamos duas vezes se mantemos os olhos abertos em algumas cenas. Alta tensão é a tradução literal deste título e não podia ser um nome mais adequado.
Apesar do final cliché e das pistas para o desvendar serem demasiado óvias para nos escaparem, o que realmente valoriza o filme é a sua despreocupação. Não querem fazer uma obra-prima e não o escondem. Tentam somente entreter (e pregar uns sustos valentes). Há ainda muito gore de qualidade, sempre em demasia, como se gosta num filme destes, mas sem parecer falso. O elenco também se comporta muito bem, especialmente o assassino gordo e gorduroso com um ar bem nojento para dar mais realismo à coisa.
Se não se aprecia uns sustos valentes e ficar à beira de um ataque de coração com medo, não aconselho este filme. Se, pelo contrário, gostam de emoções fortes e carnificínas humanas, não há melhor.
A minha classificação: 7/10 |
posted by not_alone @ 16:46  |
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segunda-feira, maio 09, 2005 |
Segunda à noite |
Sábado, Domingo, Segunda, todas são uma boa noite para ver um filme... American Splendor .jpg) Ano: 2003 Realização:Shari Springer Berman, Robert Pulcini Actores: Paul Giamatti, Hope Davis Sinopse: Quando todas as bandas desenhadas se centravam em Super-Heróis, Harvey Pekar cria uma BD que se centra na sua própria vida, como forma de mostrar que a existência comum é bem mais complexa do que aparenta ser. Crítica: Agora que as adaptações de BDs estão tão na moda aqui fica uma recomendação de uma história diferente, sem os Hollywoodismos anexados a este género. Um humor negro e um desempenho fabuloso de Paul Giamatti conferem a este filme um carácter de culto. A não perder. A minha classificação é de: 8/10 Etiquetas: Criticas |
posted by not_alone @ 19:43  |
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sábado, maio 07, 2005 |
Star Wars: Then and Now |

A saga está prestes a chegar ao fim e como fã do filme dicidi fazer uma retrospectiva deste fenómeno mundial, que se tornou obcessivo para milhares de pessoas. 1977 - Star Wars: A New Hope foi lançado. Um marco no cinema, levando ao delírio milhões de pessoas, que seguiram de perto as aventuras de Luke Skywalker. Records de bilheteira foram alcançados.  1980 - Seguiu-se The Empire Strikes Back e aqui o fenómenos global já estava formado. Os fãs não paravam de crescer e a qualidade dos filmes de George Lucas conquistava não só o cinema, mas todo o tipo de merchandise possível de imaginar.  1983 - Estreava aquele que se julgava ser o último episódio da triologia, Star Wars: Return Of The Jedi. Mas, George Lucas tinha em mente algo ainda mais grandioso. Uma saga.  1999 - 16 anos mais tarde eis que o tão esperado regresso acontece. The Phantom Menace. Um prequela, que retrata a vida de Anakin Skywalker enqunto criança: aquele que viria a tornar-se o temível Darth Vader. O público, apesar da aderência em massa ás salas de cinema, não ficou satisfeito. Esperava-se um Star Wars à moda antiga, mas os tempos eram outros e este novo episódio pouco de novo, ou de inovador, trazia.  2002 - A luz ao fundo do túnel parecia surgir com Attack of The Clones, mas ainda não foi desta que George Lucas convenceu. Apelidado de filme para teenagers devido à sua vertente romântica, começou a perder-se a esperança que a mítica da primeira triologia voltasse.  2005 - Fecha-se o ciclo. O último episódio, Revenge of The Sith, preve-se negro, com a a alma e carga dramática que faltaram aos dois anteriores. Tal como o título do filme que deu origem a esta história, A New Hope: uma nova esperança, de que o episódio III, que faz a ponte para o episódio IV, que estreou há já 28 anos, surpreenda com a revelação de como Anakin Skywalker cedeu ao ao lado negro da força e se tornou em Darth Vader.  Há que esperar para ver, mas, de qualquer forma, Star Wars teve uma grande influência no cinema, em especial nos impressionantes efeitos especiais, estando sempre um passo à frente do que se fazia no resto do mundo. Star Wars é todo um mundo à parte saído da cabeça de George Lucas, de uma imaginação e visão incrível e acima de tudo com coração, apaixonante. Para todos aqueles que estiveram a hibernar nestes últimos 28 anos, clikem na imagem abaixo para ficarem a conhecer todos os personagens das duas triologias.  Resta-me dizer: May The Force Be With You! E que chegue 19 de maio! |
posted by not_alone @ 16:55  |
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quarta-feira, maio 04, 2005 |
Der Untergang |

Mais um filme sobre a 2a Guerra Mundial. Mas, ao contrário do que estamos habituados, aqui fala-se alemão.
Centrado nos últimos doze dias de vida do Führer, Adolf Hitler, este é o polémico filme que mostra o lider Nazi como um ser humano. A minha questão é: esperavam que ele fosse uma máquina?
Esta é capaz de ser das mais fiéis caracterizações a Hitler alguma vez feitas. Sem ser tendêncioso, Der Untergang, mostra o homem, capaz de chorar, de nutrir amor por outro ser, vulnerável ás doenças, tal como nós. E foi isso que mais me impressionou, como foi um ser humano, e não um bicho ou um monstro, como se percepciona, a cometer crimes tão horrendos durante a guerra. Mas, se Hitler era uma pessoa, estava longe de ser uma pessoa normal. Consumido pela doença de Parkinson e à beira da loucura, refugia-se num bunker em Berlim aonde acaba por se suicidar para não ter de enfrentar uma derrota.
Bruno Ganz foi a escolha perfeita para encarnar Hitler, o seu desempenho é fenomenal. E não é só nas semelhanças físicas que o actor convence, mas também no empenho físico e mental que depositou no personagem para o tornar mais credível. E o resultado é incrível, apresentado de forma perturbadora.
Ao contrario do que esperava, o filme não abusa do carisma de Bruno Ganz e aposta num género quase documental dos últimos da guerra. As cenas de guerra são tão bem conseguidas como o ambiente claustrofóbico criado no Bunker. Há um contraste entre a dor contida dos personagens nesse espaço e a violência explícita que é mostrada no campo de batalha. É-nos mostrado a realidade dos soldados nazis, divididos entre a confiança cega no seu lider e os que apenas obedeciam por saberem ao que estavam sujeitos se não o fizessem. É curiosa uma cena passada dentro do Bunker aquando da morte do Hitler. Este não permitia que fumassem na sua presença (uma das suas muitas paranóias)e, assim que os guardas sabem que ele estava morto, acendem todos um cigarro. Uma referência simbólica de como Hitler era temido e de como a sua morte veio como um alívio para quem era obrigado a servi-lo na sua missão lunática.
Der Untergang, para além de ser um grande filme, é um escape ás muitas histórias americanas que se fazem sobre a segunda grande guerra e uma oportunidade de conhecermos a outra prespectiva.
A minha classificação é de: 8/10Etiquetas: Criticas |
posted by not_alone @ 22:07  |
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terça-feira, maio 03, 2005 |
SIN CITY |

Depois de tanta espera e antecipação não resisti aos meus impulsos criminosos e fiz o download deste filme da net. Tinha que o ver, a curiosidade era muita. E não me arrependo. Tudo se conjuga numa belissíma obra-prima que nos enche as medidas a todos os níveis. O visual do filme é arrebatador e faz adaptações de outros comics, como o Daredevil, corarem de vergonha. Não conheço a banda desenhada que deu origem a este filme, mas vi algumas imagens e a adaptação parece-me brilhante. Desde os cenarios negros da cidade, à caracterização dos personagens (especialmente bem conseguidas nos irreconhecíveis Mickey Rourke e Benicio del Toro), passando por um argumento com uma estrutura complexa, mas muito bem delineada, tudo se conjuga na perfeição para dar vida à sangrenta cidade do pecado. Há momentos em que sentimos toda a dor e podridão daquela cidade. O contraste das cenas a preto e branco com o vermelho garrido do sangue dão um aspecto arrepiante ao filme. A história, sem revelar muitos pormenores, divide-se em três acções diferentes que se cruzam entre si. No fundo todas elas mostram um dos muitos lados negros daquele local . Numa cidade aonde niguém se pode dar ao luxo de ser fraco, reinam a perversão e o crime. Assassínos sem coração, polícias corruptos, clero envolvido em actos canibais, prostituição abundante, basicamente, o nosso mundo. O crime aqui compensa e quem acredita no contrário não fica para contar. As criançãs terão de esperar algum tempo para ver o filme, porque a violência neste filme não é pouca e é bem explícita. Mas não podia ser de outra forma, não havia uma forma pacífica de mostrar esta história. Muitos poderão pensar que há demasiada violência mas é esse o propósito, só assim poderiam ser fiéis aos comics e mostrar a verdadeira alma de Sin City. Uma cidade violenta, sem piedade de ninguém, da qual não há escapatória e, assim sendo, também não há como evitar as cenas para estômagos mais fortes. O enorme leque de actores está perfeito e é inevitável referir o personagem de Mickey Rourke, á beira da loucura, sedento de vingança. Bruce Willis tem também um papel em pleno, não caindo em fáceis exageros. Perturbador é o mínimo que podemos dizer de Elijah Wood e, parafraseando o meu colega do cinema xunga, encarna " uma das mais negras personagens do cinema dos últimos anos". Valeu bem a pena a espera porque Sin City está lá no alto, junto dos Star Wars, dos Matrix e de outros filmes intemporais que farão para sempre parte do nosso imaginário e da história do cinema. Agora tudo a fazer uma vénia a Frank Miller e Robert Rodriguez por trazerem para o cinema tão inspiradora obra. Sem esquecer o mestre Quentin Tarantino que apesar da sua curta participação no filme, realiza uma das mais assombrosas cenas. A minha classificação: 9/10 Etiquetas: Criticas |
posted by not_alone @ 16:05  |
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The Life Aquatic With Steve Zissou |

Wes Anderson junta à sua carreira mais uma comédia não aconselhável a quem gosta de riso fácil.
The Life Aquatic... é a viagem de um homem, Steve Zissou (uma magistral sátira a Jacques Cousteau). Juntamente com a sua tripulação, embarca numa expedição à procura do misterioso tubarão que lhe matou o melhor amigo.
Wes Anderson é conhecido por criar histórias completamente sem nexo, mas nas quais tudo tem um propósito. Este é o exemplo máximo disso. Um leque de personagens sem sentido, mas ligadas por laços superiores como são os da família. Uma família algo disfuncional, é certo, mas uma família. Steve Zissou é o chefe do lar e é delicioso ver a apatia de Bill Murray num dos melhores papéis da sua carreira. Incrível ver como quase nada exige tanto esforço por parte de um actor. O seu desespero provoca-nos um riso nervoso e é perversa a forma como Wes Anderson faz comédia das situações mais inesperadas. A relação com o seu "suposto" filho, outra grande interpretação por parte de Owen Wilson, que tem momentos tanto de hilariante como de comovente, e o fascinio de ambos pela reporter (a grande Cate Blanchett), dão origem a memoráveis cenas de cinema que dificilmente esquecemos. De destacar ainda a personagem de Seu Jorge (o mesmo de Cidade de Deus) com as suas fabulosas versões em português de clássicos do David Bowie.
Seguramente não é um filme que agrade a toda a gente, é inclusive, tal como foi The Royal Tenenbaums, uma comédia incompreendida. Há que dizê-lo com frontalidade, é preciso alguma inteligência para entender o estranho mundo de Wes Anderson.
A minha classificação é de 8/10
Etiquetas: Criticas |
posted by not_alone @ 00:57  |
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domingo, maio 01, 2005 |
Domingo à noite |
Ontem não tive possibilidades de fazer o "Sábado à noite", por isso está cá hoje, só muda o dia da semana. Moonlingh Mile Ano:2002 Realização: Brad Silberling Actores: Jake Gyllenhaal, Dustin Hoffman, Susan Sarandon Sinopse: Joe Nast perdeu a mulher e Ben e Jojo Floss perderam a filha. Juntos vão tentar fazer com que a vida faça sentido e descobrir o que fazer agora com a que lhes resta. Crítica: O melodrama ganha nova vida neste filme. Um história muito bem escrita com um trio de actores ao seu melhor nível. Não há muito mais a dizer a não ser que Moonlight Mile é uma pérola perdida no oceano. Classificação: 8/10 Etiquetas: Criticas |
posted by not_alone @ 21:19  |
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Buzz |

Fãs de Lars Von Trier, enquanto esperam por Manderlay podem ver Dear Wendy. Escrito pelo realizador de Dogville, mas depois passado para Thomas Vinterberg realizar, esta é a história de um jovem outsider que encontra um pistola e, depois de a baptizar de Wendy, reúne um grupo de colegas para formar um gang, os Dandis.  Quase pronto está o novo de Bill Murray. Broken Flowers. Depois de Lost In Translation e The Life Aquatic with Steve Zissou, Bill Murray mostra estar em grande forma e que é dos poucos actores da sua geração que não se enconsta à sombra da bananeira preferindo continuar a apostar em grandes filmes e grandes papéis. Ao lado dele estão um leque de grandes mulheres, de destacar Tilda Swinton, Jessica Lange, Chloë Sevigny, Sharon Stone, Julie Delpy e Frances Conroy.  Como comprova a foto, Tom Cruise e Katie Holmes são o mais recente casal em Hollywood. De salientar que a actriz de 26 anos é 16 anos mais nova que Cruise e mantém a promessa de que irá virgem para o casamento... pois... sem comentários... Etiquetas: Notícias |
posted by not_alone @ 20:34  |
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